A Rua tem esse nome em homenagem ao poeta LEONEL MUNIZ FAGUNDES, sobre quem existe enorme divergência quanto ao local e data de nascimento.
Rua Leonel Fagundes - Centro (acima) e periferia (abaixo) do Arroio Grande
(*) Na obra História do Herval, de Manuel da Costa Medeiros, constam pelo menos 15 sonetos de autoria de Leonal Fagundes, integralmente transcritos para conhecimento dos interessados.
Nascido em Arroio Grande, para alguns, ou "nas cercanias do Herval", para outros (cfe. História do Herval(*), Manuel da Costa Medeiros - 1980 - pg. 275), na metade dos anos 1870, Leonel Fagundes faleceu a 21 de setembro de 1921, antes de completar 50 anos.
O pai de Leonel, Terêncio Muniz Fagundes, veio a residir em Arroio Grande, razão pela qual o seu filho mais novo acabou criando vínculos com a cidade, para onde regressaria (princípio de 1909) a fim de atuar como notário, transferindo o domicílio de Herval onde residia desde 1899, em razão de ter sido nomeado para minsitrar "aula do sexo masculino" naquela comunidade. Bacharel em Direito, Leonel Fagundes era considerado orador "eloquente e persuassivo", além de grande poeta, havendo colaborado para diversos jornais do Arroio Grande e da região, tendo os seus poemas (em sua maioria Sonetos) constado de diversas publicações de Pelotas e da capital do Estado.
Como curiosidade, registre-se que Leonel Fagundes era bisneto de Pedro Muniz Fagundes, o Pedro Canga - "O Embuçado do Herval" (Livro de Guilhermino César) - poeta nascido naquela Vila pelos idos de 1790 e falecido por volta de 1870, antes, portanto, do nascimento de Leonel, e para quem esta página ainda pretende dedicar algumas linhas no futuro, em razão da excepcional qualidade dos poemas de Pedro Canga e do mistério que envolve a sua personalidade.
A RUA:
A rua Leonel Fagundes é uma via extensa se comparada ás demais ruas do Arroio Grande, nos seus cerca de 1.500 metros, surgindo próximo à Av. N. Sa. das Graças, perto da estrada (RS) que segue para o Herval e estendendo-se até a Vila Vidal, no outro lado da cidade.
Possui, porém, uma peculiaridade, já que é "cortada" por um conjunto de pequenas casas, situadas entre às ruas Júlio de Castilhos e Osmar Machado, o que divide a Leonel Fagundes em duas paisagens; uma, mais central, próximo à Escola Aimone Carriconde (primeira foto - abaixo), e, outra, em direção à periferia (segunda foto), onde a infra-estrutura da via acaba deixando a desejar, como, de resto, acontece com a maioria das ruas das vilas da nossa cidade.
Rua Leonel Fagundes - Centro (acima) e periferia (abaixo) do Arroio Grande
(*) Na obra História do Herval, de Manuel da Costa Medeiros, constam pelo menos 15 sonetos de autoria de Leonal Fagundes, integralmente transcritos para conhecimento dos interessados.
2 comentários:
Pedro , me manda teu email para poder enviar as fotos da solenidade com o Schlee.
manda para jorge.nevespassos@gmail.com
Publiquei algo no blog da confrariadospoetasdejaguarao.blogspot.com
Abraço
Enviado o email, obrigado pelas fotos, Passos.
Já conferi o blog da confraria também.
Abço.
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