segunda-feira, 3 de agosto de 2009

NA PRAIA DO HERMENEGILDO...

Os fortes ventos do final de semana, primeiro vento Sul e depois vento Sudeste, aliados a chuvarada que se seguiu, castigaram a orla da Praia do Hermenegildo, em Santa Vitória do Palmar, com a maré atingindo fortemente as casas à beira-mar, que resistem bravamente aos incessantes “ataques” do Mar Tenebroso, que é como os antigos chamavam o Atlântico numa época em que o oceano encontrava-se ainda praticamente inexplorado.
Mas o Hermena é também o Mar da Tranquilidade, por isso a calmaria deve se sobrepor logo às tempestades de inverno e em seguida deveremos ter a orla devolvida ao pouso dos pássaros e ao passeio dos visitantes e dos habitantes de um dos mais belos recantos naturais do extremo sul do Brasil.

4 comentários:

petrucci disse...

... e também aquela pelada no fim de tarde com a gurizada.
Petrucci

Pedro Jaime Bittencourt Junior disse...

É verdade, Petrucci.
Só não sei até quando as pernas vão aguentar acompanhar a "gurizada".
Pra mim, que joguei peladas com o famoso Iraci Alves Nunes - o extraordinário Careca (ou KREK), que esteve no grande Guarani de Bagé dos anos 50 e no Nacional de Montevideo, entre outros times, e que era meio que sobrinho do Cardeal - isso na minha meninice nos anos 70, quando também bati bola com o Orcina, do Bagé e do Grêmio, com o Aguiar, do São Borja, além do Beto, do Inter e do Vasco, e dos "mergulhões" Canabarro, Bacello e tantos outros, fica a ternura dos velhos tempos, onde o Pedro Bittencourt deitava o corpo tapando a goleirinha de 1,0 por 1,0mts. na beira da prais e gritava solenemente, ameaçando o centroavante Uirassu:
"Ancheta/Figueroa" (que era como se auto-intitulava, como se fosse os dois...), "aqui ninguém passa!". E a bola não entrava.
Não sei não, mas tenho dúvidas se os "Pedros" de hoje ainda levariam a sério tamanho estardalhaço.
Abraço, e até à beira da praia.

Eliana Bizarro disse...

Hermena e para mim um paraiso,um presente de Deus. Faz parte das melhores recordacoes da minha vida. E um renovar de energia, uma tranquilidade, que,por ironia so este mar tenebroso sabe nos dar. Amo p Hermena e o povo de la.

Pedro Jaime Bittencourt Junior disse...

No próximo final de semana deveremos (eu, minha mulher, os filhos, os amigos, os filhos dos amigos...) estar novamente frente as águas do Hermenegildo, resta saber com qual mar iremos nos deparar dessa vez: - se o Tenebroso, o revoltoso Hermena, ou o Mar da Tranquilidade que nos embala em serenatas e em canções que emergem das suas águas e nos acompanham a vida inteira, com uma paixão por aquele lugar que é maior que a orla, maior que o oceano, maior que tudo!