Estive em Porto Alegre onde fui assistir a uma das quatro apresentações de Roberto Carlos, no Gigantinho.
Fui por uma simples razão, nunca havia visto nenhum espetáculo do Rei pessoalmente.
Confesso que nunca fui muito fã do Roberto Carlos, especialmente pela sua postura “política”, pois mesmo sendo um dos nomes de maior peso da classe artística nacional sempre pareceu meio omisso às grandes questões da nação brasileira, como ditadura, censura, corrupção e outras.
Fui por uma simples razão, nunca havia visto nenhum espetáculo do Rei pessoalmente.
Confesso que nunca fui muito fã do Roberto Carlos, especialmente pela sua postura “política”, pois mesmo sendo um dos nomes de maior peso da classe artística nacional sempre pareceu meio omisso às grandes questões da nação brasileira, como ditadura, censura, corrupção e outras.
Entretanto, é impossível desconsiderar a trajetória de um camarada que há 50 anos permanece como um dos símbolos da música popular e romântica do país.
Para mim, que já havia assistido ao vivo alguns dos maiores nomes da MPB – Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Milton Nascimento e João Bosco, só para ficar nos meus preferidos -, assim como a divã pop internacional Madonna, era indesculpável não ver (ou escutar) pessoalmente o Rei, o que pude fazer sem prejuízo do tempo.
E isso porque, como diz Caetano em canção idealizada para o próprio Roberto, “eu vi muitos cabelos brancos na fronte do artista/o tempo não para e no entanto ele nunca envelhece” (Força Estranha).
Permaneço com a idéia de que Roberto Carlos poderia ter tido uma influência muito mais positiva na busca de soluções para os problemas sociais e políticos que o país viveu no último meio século, mas isso não pode impedir ninguém de reconhecer também a sua grandeza como artista, o seu carisma pessoal e o seu enorme talento (o controle de voz é impressionante).
Como disse (mais uma vez) Caetano: “Roberto é o Rei, ora!”, e essa coisa de majestade adquirida pela arte (não por qualquer herança) merece mais do que aplauso, merece respeito.
Para mim, que já havia assistido ao vivo alguns dos maiores nomes da MPB – Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Milton Nascimento e João Bosco, só para ficar nos meus preferidos -, assim como a divã pop internacional Madonna, era indesculpável não ver (ou escutar) pessoalmente o Rei, o que pude fazer sem prejuízo do tempo.
E isso porque, como diz Caetano em canção idealizada para o próprio Roberto, “eu vi muitos cabelos brancos na fronte do artista/o tempo não para e no entanto ele nunca envelhece” (Força Estranha).
Permaneço com a idéia de que Roberto Carlos poderia ter tido uma influência muito mais positiva na busca de soluções para os problemas sociais e políticos que o país viveu no último meio século, mas isso não pode impedir ninguém de reconhecer também a sua grandeza como artista, o seu carisma pessoal e o seu enorme talento (o controle de voz é impressionante).
Como disse (mais uma vez) Caetano: “Roberto é o Rei, ora!”, e essa coisa de majestade adquirida pela arte (não por qualquer herança) merece mais do que aplauso, merece respeito.
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