domingo, 30 de agosto de 2009

AS RUAS DA MINHA CIDADE (XI) - RUA MÁXIMO PEREIRA


- Rua Máximo Pereira, próximo à esquina com a Rua D. Pedro II -
A Rua Máximo Pereira corta o Centro de Arroio Grande, no sentido leste-oeste, tendo o seu início na Av. Nossa Senhora das Graças – bem próximo ao acesso da estrada RS que leva ao Município de Herval – e finalizando perto da junção das Vilas São Gabriel e Vidal, depois de percorrer cerca de 1.500 metros. É uma rua extensa, portanto, onde está situado um dos raros prédios “altos” da cidade (a arquitetura vertical praticamente inexiste no Arroio Grande), aqui conhecido como “Edifício do Dirceu” (foto), em razão do nome do proprietário-construtor da edificação.
A rua tem esse nome em homenagem a Máximo Pereira Machado, proprietário de terras e de escravos, que viveu em Arroio Grande nos anos 1809/1886 e de quem se falará separadamente (abaixo).
De ressaltar-se que o nome de Máximo Pereira foi utilizado inicialmente na atual Rua Dr. Dionísio de Magalhães, sendo que a troca de denominação ocorreu através do Decreto Legislativo nº 22, de 4 de maio de 1956, em razão do falecimento do médico Dionísio, ocorrido naquele ano.
Como curiosidade, ainda, o fato de que a Rua Máximo Pereira, na parte em que é concluída na Av. N. S. das Graças, dista poucos metros, para o oeste, da Rua Oliverio Pereira Bretanha, este filho de Máximo, nascido em 1845, e que, ao adotar o “Bretanha” ao invés de “Machado”, deu origem àquele sobrenome no Arroio Grande (ver abaixo).

2 comentários:

Carlos Ricardo Souza disse...

Pedro, a cada postagem que fazes em teu blog sobre as "ruas do Arroio Grande" penso que se impõe a transformação destes escritos em livro. Trata-se de um compêndio sobre a história de nossa terrinha, explorando um ângulo todo especial, além de demonstrar fôlego de pesquisador e historiador. Desde já coloco-me a tua disposição para envidar esforços nesse sentido. Tenho certeza que esta opinião é compartilhada por todos que acompanham teu blog. COntinua sempre, não esmoreças.

Pedro Jaime Bittencourt Junior disse...

Carlos.
Agradeço, mais uma vez, as palavras que - com elegância e generosidade - dispensas a mim e ao blog.
Acontece que a página está (até pela intervenção - no bom sentido, é claro - tua e de outros leitores...) chegando quase que ao limite das minhas possibilidades.
Como bem sabes, vivo da (nossa) profissão, com as dificuldades inerentes à advocacia, ofício que, se sempre encanta, quase nunca compensa, ao menos como necessitamos que fosse.
Escrever é, portanto, o meu preenchimento emocional, mas que me toma (muito) tempo e me deixa na responsabilidade de não frustrar leitores exigentes e interessados.
O trabalho de pesquisa é difícil (os "donos" de Arroio Grande de antanho fizeram questão de não deixar quase nada para o futuro da cidade) e seria impossível não fosse o auxílio do Arnóbio, da Profª Flávia e, principalmente, do Sérgio Canhada que, estudioso como sempre foi, agora está também agregando a virtude de "compartir" com outros (pelo menos comigo tem sido assim) a sua cultura e os vastos conhecimentos que tem desta paróquia (tomara que ele leia isso, assim permanece a me ajudar...), além de outros personagens que adoram esta terra 'mui complicada.
As tuas idéias estimulam (como, por ex., essa de escrever um livro sobre as ruas da cidade), mas... haja folêgo, que não sei se ainda terei.
Vamos levando, qualquer dia desses, quem sabe...
Abraço.