No país do extraordinário Jorge Amado, surgem a todo momento diversos tipos de Jorge, na literatura, na arte, na música: Jorge de Lima, Jorge Benjor, Seu Jorge...
Pois aqui em Arroio Grande também existem vários Jorges, conhecidos na cidade. Eu vou ficar com três deles: o Jorge Menaídes, o Jorge Américo e o Jorge Cardozo.
O Jorge Menaídes, popular Jorginho Orelhudo, é muito conhecido, filho que é do Seu Santo, de quem herdou os dotes culinários, seja na panela ou no assado. É uma figura ímpar, de sorriso largo, um cara alegre, receptivo.
Depois que nos encontramos, em especial lá no Bar do Paulinho, lugar de gente simples e boa, quando o Jorge Menaídes vai embora, eu fico pensando quando iremos nos ver novamente; eu o conheço há mais de 20 anos e nunca me decepcionei com o Jorginho, nesse Jorge eu sei que posso confiar...
O Jorge Américo eu também conheço há mais de um quarto de século, desde quando ele começou na Rádio Difusora, ao lado do Seu João Saraiva. O Américo deve ser, seguramente, o radialista mais completo da paróquia. Cobre todos os tipos de eventos possíveis: futebol, carreira, eleição, carnaval, missa e até enterro, tudo com o seu inconfundível estilo.
O JA é uma grife, uma marca da cidade. Quando escuto a Rádio e ele não está no ar parece que falta alguma coisa. E quando o Jorge Américo vai embora, eu também fico pensando; tomara que nos reencontremos logo, nesse Jorge eu sei que posso confiar...
O Jorge Cardozo eu também conheço de longa data, desde os tempos que ele tinha uma oficina mecânica. Rapaz simples, correto, trabalhador, amigo da minha mãe, marido da Sirley, funcionária exemplar do Fórum local, pais do menino Jivago...
Pois o Jorginho foi Presidente do GE Internacional, foi Vereador por diversas vezes, e em 2004, para surpresa de muitos, virou Prefeito do Arroio Grande.
Desde então, nesses quase quatro anos dele como Prefeito, nos encontramos pouquíssimas vezes: duas no programa de rádio “Personagem Principal”, que eu comandava na Difusora, uma conversa na Prefeitura, um aperto de mão nos camarotes no Carnaval, outro no lançamento do livro Treze Lugares e meio..., e só; meia dúzia de encontros nos últimos quatro anos, pouco, muito pouco...
Mas dizem, pela cidade, alguns dizem, que o Jorginho Prefeito mudou muito, que estaria diferente do moço simples de antigamente, aquele que era querido e admirado por todos.
Não sei. Meia dúzia de encontros em quatro anos é pouco para julgar; não sei, acho até que não, mas não posso avaliar pelo que falam ou com base nesses seis encontros.
O fato é que esse Jorge Cardozo, que deverá ser agora confirmado candidato à reeleição, terá, a partir de então, exatos 100 dias para mostrar à população do Arroio Grande, quem afinal tem razão: se aqueles que dizem que ele ficou “diferente”, deixando de justificar a confiança que o povo lhe conferiu, ou se àqueles que continuam a ver nele a mesma grandeza e o mesmo valor que existe nos melhores Jorges desta cidade, em quem a gente sabe que pode continuar confiando.
O Jorge Menaídes, popular Jorginho Orelhudo, é muito conhecido, filho que é do Seu Santo, de quem herdou os dotes culinários, seja na panela ou no assado. É uma figura ímpar, de sorriso largo, um cara alegre, receptivo.
Depois que nos encontramos, em especial lá no Bar do Paulinho, lugar de gente simples e boa, quando o Jorge Menaídes vai embora, eu fico pensando quando iremos nos ver novamente; eu o conheço há mais de 20 anos e nunca me decepcionei com o Jorginho, nesse Jorge eu sei que posso confiar...
O Jorge Américo eu também conheço há mais de um quarto de século, desde quando ele começou na Rádio Difusora, ao lado do Seu João Saraiva. O Américo deve ser, seguramente, o radialista mais completo da paróquia. Cobre todos os tipos de eventos possíveis: futebol, carreira, eleição, carnaval, missa e até enterro, tudo com o seu inconfundível estilo.
O JA é uma grife, uma marca da cidade. Quando escuto a Rádio e ele não está no ar parece que falta alguma coisa. E quando o Jorge Américo vai embora, eu também fico pensando; tomara que nos reencontremos logo, nesse Jorge eu sei que posso confiar...
O Jorge Cardozo eu também conheço de longa data, desde os tempos que ele tinha uma oficina mecânica. Rapaz simples, correto, trabalhador, amigo da minha mãe, marido da Sirley, funcionária exemplar do Fórum local, pais do menino Jivago...
Pois o Jorginho foi Presidente do GE Internacional, foi Vereador por diversas vezes, e em 2004, para surpresa de muitos, virou Prefeito do Arroio Grande.
Desde então, nesses quase quatro anos dele como Prefeito, nos encontramos pouquíssimas vezes: duas no programa de rádio “Personagem Principal”, que eu comandava na Difusora, uma conversa na Prefeitura, um aperto de mão nos camarotes no Carnaval, outro no lançamento do livro Treze Lugares e meio..., e só; meia dúzia de encontros nos últimos quatro anos, pouco, muito pouco...
Mas dizem, pela cidade, alguns dizem, que o Jorginho Prefeito mudou muito, que estaria diferente do moço simples de antigamente, aquele que era querido e admirado por todos.
Não sei. Meia dúzia de encontros em quatro anos é pouco para julgar; não sei, acho até que não, mas não posso avaliar pelo que falam ou com base nesses seis encontros.
O fato é que esse Jorge Cardozo, que deverá ser agora confirmado candidato à reeleição, terá, a partir de então, exatos 100 dias para mostrar à população do Arroio Grande, quem afinal tem razão: se aqueles que dizem que ele ficou “diferente”, deixando de justificar a confiança que o povo lhe conferiu, ou se àqueles que continuam a ver nele a mesma grandeza e o mesmo valor que existe nos melhores Jorges desta cidade, em quem a gente sabe que pode continuar confiando.
4 comentários:
E o tema da próxima crônica: MÁRIOS. Adivinhei?
Tens razão, tens razão.
Deveria mesmo ser.
Mas é que essa (a dos "Mários")
acabou sendo surpresa pra mim, homem de pouca fé.
Fico devendo, não sei até quando, acho que até o final da eleição, ou antes se a legislação permitir; mas, por uma questão de justiça (que não é a eleitoral), terá mesmo que sair.
Mas tens razão; além do Seu Zé e dos Jorges, teria que ter a do Mário, mas, afinal, qual o Mário?
O tempo dirá, o tempo dirá...
(A terceira candidatura, aliás, já que o Sérgio Canhada não gosta que chamem de 3ª via, é sempre saudável, e, por isso mesmo, deve ser sempre saudada).
Um abraço.
PS - Perdi o contato com a tua página, me manda o endereço por e-mial, ou para o meu blog.
Não será nada aprazível, pois o que não é plágio são algumas bobagens que escrevo para mim mesmo, já que como escritor escrevo bem menos que o Paulo Coelho...
http://angelofl.blogspot.com
Um abraço.
Vou adicionar, ok.
Não te subestima, eu (como muitos outros) também escrevo bem menos que o Paulo Coelho e não dou a menor importância pra isso, e nem pra ele - o "mago charlatão do tibet paraguaio" (que é um personagem que criei e que deve um dia ainda aparecer no blog).
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