Domingo à tarde, como deve ser. Pipoca, balas de goma e crianças, como deve ser.
É incrível como as crianças que estavam ali, sentadas, compenetradas, interessadas em viver as aventuras do Reino de Aslam, eram crianças diferentes dos frequentadores comuns das lan-houses, do orkut, do msn... E eram as mesmas crianças.
Assim como os homens que ali estavam - na sua maioria pais - eram os mesmos pachorrentos espectadores do futebol dos domingos, os insensíveis bebedores de cerveja, frequentadores das rodas de botequim, prágmaticos técnicos do fim-de-semana.
Mas ali, não. Pareciam mesmo outros homens.
O cinema tem esse poder e esse fascínio: transforma o que está atrás da tela e muito, mas muito além dela.
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