Atendendo generoso convite de amigos de muitos anos, estive participando, durante a abertura da 37ª Feira do Livro de Pelotas (30/10), da inauguração do Espaço Mário Benedetti, uma idealização da Biblioteca Pública Pelotense dentro do Ciclo de Eventos Mário Benedetti, iniciado em setembro (cartaz acima), em justa homenagem ao escritor uruguaio, falecido em 17 de maio deste 2009, aos 88 anos de idade.
O evento, capitaneado pelo velho companheiro Pinduca, proporcionou o reencontro com antigos colegas da Faculdade do Direito - Luís Carlos Gastal, Pedro Moacir Perez da Silveira (orador oficial da Feira do Livro) Ricardo Petrucci, Fernando Grassi, entre outros -, o encontro com parlamentares como a Vereadora Miriam e o Deputado Fernando Marroni, a Ex-vereadora Jacira Porto; o reencontro, depois de muitos anos, com o companheiro dos anos 80, atual assessor do Ministro da Cultura, Paulo Brum Ferreira, e, acima de tudo, o encontro com a comunidade uruguaya, o grande Eduardo (primeiro dono da tradicional parrillada El Paisano, na década de 80), o casal uruguayo Juan Pablo Berasain e a esposa Alma, que tiveram a delicadeza de me receber na casa deles em Valência, Espanha, no início dos anos 90, além do cônsul do Uruguay em Pelotas e outros orientales presentes.
Por lá também o extraordinário escritor Aldyr Schlee, que me confirmou a presença na Feira do Livro aqui do Arroio Grande, com palestra e conversa com os amigos agendada para o dia 29 de novembro - um domingo que promete ser inesquecível para o movimento cultural da nossa cidade.
O espaço Mário Benedetti ficará aberto durante toda a Feira do Livro, e deverá encerrar com a vinda do grande Daniel Viglieti - compositor, cantor, amigo pessoal e parceiro do escritor Don Mário - à Pelotas, prevista para o dia 14 de novembro, com apresentação em plena Praça Coronel Pedro Osório.
Iniciativas como essa, de promover um ciclo de eventos e inaugurar um espaço dentro da Feira do Livro em homenagem a um escritor como Benedetti, são, acima de tudo, uma atitude com relação à cultura.
E não se pode deixar de tê-las e é preciso prestigiá-las. Sempre.
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