quinta-feira, 30 de julho de 2009

NOTÍCIAS DAQUI (I)

Vejamos o que noticiavam os jornais "O Progressista", edição de 1° de agosto de 1909, e, na sequência, "A Tribuna", edição de 08 de agosto de 1959.

“O Progressista” – de 1° de agosto de 1909

Em editorial, o jornal dizia: “A exemplo de bons malandros, que os há em nosso meio e por todo esse mundo de N.S. Jesus Cristo, considerável número de cães vadios infestam a nossa cidade, dando-lhe o aspecto de adiantada estância. De todos os cantos das vias públicas surgem cães em profusão. Bola a eles, Sr. Fiscal”.
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“O pardo Maurício Fernandes roubara, na chácara do Cap. Leandro Máximo Ferreira, nada menos de 48 galinhas. Preso, na casa de Bartolo Antunes, foi o gatuno obrigado a desfilar pelas ruas da cidade com um ‘Colar’ de 4 penosas que haviam morrido na viagem. Nesta mesma data, quando o pardo foi retirado da cadeia para trabalhar na limpeza das ruas, aproveitando-se de um descuido do guarda, fugiu, deitando a correr em direção ao arroio. Quando passava pela casa do guarda Balbino Serpa, este saiu-lhe ao encalço e deu três tiros para cima, procurando assustá-lo. O homem, entretanto, ganhou o mato e a grande batida que se organizou para recapturá-lo resultou em vão”.
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“No pátio da residência do Sr. Custódio Ferreira jogavam-se seis rinhas de galos. Venceram os combates 3 galos do Sr. Custódio, 2 do Sr. Leonel Fagundes, registrando-se um empate”.
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“Terminava seu mandato como Juiz Distrital o cidadão Joaquim da Silva Carriconde. Para substituí-lo, o Partido Republicano indicara o Dr. Mário L. Corrêa”.
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“Noticiava-se o nascimento de Vasco Amaro, filho de Vasco Amaro da Silveira Filho, e de Macedônio, filho de Antônio Fagundes da Silva”.
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“Falecia nesta cidade o Sr. Marcelino Antônio Maciel, contando 60 anos de idade. Os médicos locais, Srs. Tancredo de Sá e José Antônio Maciel, pela manhã, tinham pedido a vinda dos Drs. Dermeval Pinto e Pedro Barros, da cidade de Jaguarão, para uma conferência médica”.

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Finalizando, “O Progressista” reclamava ‘energicamente’ contra a alta do preço da carne, que havia sido elevado para 400 réis o quilo. O mesmo valor se pagava por uma garrafa de leite em Arroio Grande, no ano de 1909.

(Na sequência, notícias do Jornal “A Tribuna” de Arroio Grande, edição de 8 de agosto de 1959).

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