Este é o livro Minuano/Guenoas, do agrônomo Claudio Corrêa Pereira, publicado na virada do ano em Arroio Grande. Na obra, Pereira apresenta um estudo dos cerritos e dos sítios arqueológicos na bacia da Lagoa Mirim, buscando juntar elementos justificadores do povoamento da nossa região pelos primitivos habitantes do Rio Grande do Sul.
Trata-se de minucioso estudo sobre os sinais da presença dos índios Minuanos/Guenoas no local onde é hoje o extremo sul do Rio Grande e nordeste do Uruguai.
Trechos:
"Guenoas y minuanes, según la opinion de Lothrop, no formaban parcialidades distintas sino que deben sus nombres a las interpretaciones fonéticas o gráficas de los españoles.
(...) los españoles de Santa Fe y Buenos Ayres les solían llamar, corrompido el vocablo, Minuanes.
Canals Frau... se pronuncia por el vocablo Guinuanes, el cual... parece haber sido el primitivo y verdadero nombre de esta parcialidad".
Origens do Povo Minuano (Guinuanes, Minuanes e Guenoas)
"Entre o vale do Rio Negro e as proximidades do litoral marinho, encontravam-se os Minuanos. Seriam eles os responsáveis pelos cerritos encontrados às centenas, em locais próximos à Laguna dos Patos e às demais Lagoas litorâneas? Hoje, esta parece ser a interpretação mais correta. Bem mais para o oriente encontravam-se os Charruas, junto aos vales do rio Uruguai" (Arno Alvarez Kern, 1994 - cit, por Claudio Pereira às fls. 105).
Na crônica de sexta-feira vou falar um pouco mais do livro do Pereira e também dos meus "ídolos" de infância, os fascinantes Charruas orientais.
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