Avenida Nossa Senhora das Graças - sentido Ponte Carlos Barbora (clique na imagem para ampliar)
A Avenida Nossa Senhora das Graças revela um dos locais mais bonitos do Arroio Grande, e, não obstante, é uma via estranha, com ares de zona rural, mas situada muito próximo ao centro da cidade, ficando a apenas três quadras da Rua principal, a Dr. Monteiro.
O nome já surgiu causando certa confusão, pois Nossa Senhora das Graças é uma invocação diferente de Nossa Senhora da Graça, padroeira do Arroio Grande*, e para quem a cidade pretendeu render sempre todas as homenagens.
Só que a antiga Avenida Brasil, que chegou a ser chamada de Avenida Presidente Vargas por escassos 2 meses (de 31 de agosto até 5 de novembro de 1956), acabou, por força do Decreto Legislativo n° 30 (de 05/11/1956), recebendo mesmo o nome de Nossa Senhora das Graças, denominação que perdura até hoje.
E é uma Avenida belíssima, toda ela arborizada, com ótima largura para abrigar os seus canteiros cantrais, apesar de pequena em extensão. Neste sentido, separa o lado Norte da periferia da cidade – em direção à Vila Silvina, ao “Prado”, à “estrada velha” que fazia o antigo acesso para quem se dirigia à Vila Matarazzo, a Pedro Osório e Pelotas – do lado Sul – através da Ponte Carlos Barbosa, que corta o arroio Grande, em direção à antiga estrada que ligava à Jaguarão, atual caminho para o Bairro Promorar, para o Passo do Simão e o Capão das Pombas.
O deslocamento do trânsito de veículos para o lado leste do município depois da inauguração da BR 116, no início dos anos 1970, possibilitou a conservação da Av. N. S. das Graças nas suas melhores condições, mantendo-se aquele trecho ainda hoje como um lugar extremamente saudável, propício ao ciclismo, a passeios e a caminhadas, praticamente um Parque aberto, em pleno coração do Arroio Grande.
O nome já surgiu causando certa confusão, pois Nossa Senhora das Graças é uma invocação diferente de Nossa Senhora da Graça, padroeira do Arroio Grande*, e para quem a cidade pretendeu render sempre todas as homenagens.
Só que a antiga Avenida Brasil, que chegou a ser chamada de Avenida Presidente Vargas por escassos 2 meses (de 31 de agosto até 5 de novembro de 1956), acabou, por força do Decreto Legislativo n° 30 (de 05/11/1956), recebendo mesmo o nome de Nossa Senhora das Graças, denominação que perdura até hoje.
E é uma Avenida belíssima, toda ela arborizada, com ótima largura para abrigar os seus canteiros cantrais, apesar de pequena em extensão. Neste sentido, separa o lado Norte da periferia da cidade – em direção à Vila Silvina, ao “Prado”, à “estrada velha” que fazia o antigo acesso para quem se dirigia à Vila Matarazzo, a Pedro Osório e Pelotas – do lado Sul – através da Ponte Carlos Barbosa, que corta o arroio Grande, em direção à antiga estrada que ligava à Jaguarão, atual caminho para o Bairro Promorar, para o Passo do Simão e o Capão das Pombas.
O deslocamento do trânsito de veículos para o lado leste do município depois da inauguração da BR 116, no início dos anos 1970, possibilitou a conservação da Av. N. S. das Graças nas suas melhores condições, mantendo-se aquele trecho ainda hoje como um lugar extremamente saudável, propício ao ciclismo, a passeios e a caminhadas, praticamente um Parque aberto, em pleno coração do Arroio Grande.
* Para tentar esclarecer minimamente a confusão, com os parcos conhecimentos de Religião do autor, Nossa Senhora das Graças (nome dado à Avenida do Arroio Grande) é uma invocação pela qual é conhecida a Virgem Maria - a Nossa Senhora, mãe de Jesus de Nazaré, segundo as escrituras -, surgida somente a partir das graças atribuídas à Virgem por visões de Santa Catarina Labouré, em Paris, França, em 1839; já Nossa Senhora da Graça (nome da padroeira da cidade) seria uma denominação mais antiga, bem anterior a essa invocação da Virgem Maria, o que remonta aos primórdios da criação da Vila do Arroio Grande.
2 comentários:
Realmente Pedro, a Avenida Nossa Senhora das Graças é, na minha opinião, a rua mais aprazível de nossa cidade. Pena que o Poder Público a abandonou nos últimos anos, como prova o desaparecimento do calçamento de "unistein" na quadra do Ginásio da AABB, obra necessária há mais de dois anos. Conta comigo para exigir a manutenção desta via pública que corta a cidade, unindo a zona urbana à zona rual, bem como por sua importância histórica.
Valeu, Carlos.
A minha paixão pela Avenida N. Sra. das Graças é tamanha que no sábado, se tiver sol (e mesmo apesar do frio), eu vou dar uma passadinha por lá, a pé ou de bicicleta, como costumeiramente faço.
Já o Poder Público (ou os seus representantes) não tem lá esse tipo de paixão, se é que possuem alguma além de...
Abraço.
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