segunda-feira, 12 de maio de 2008

UMA LUZ NO MEIO DA NOITE

No último sábado (10/05), no "resistente" Bar do Xiringa, a Marcela e o Rodrigo (que não aparece na foto), com a participação luxuosa do João Vicente, iluminaram a fria noite de maio, com uma apresentação musical livre e solta, contemplando todos os (bons) estilos para quem gosta de (boa) música.
Apresentando MBP, rock inteligente e pop-rock; baladas e canções "para ouvir" e para cantar junto, o grupo de amigos salva a noite musical de Arroio Grande, sempre tão carregada de alguns "barulhos" de gosto extremamente duvidoso.
Pois a Marcela e o João (que são os que conheço melhor) são realmente diferentes, em tudo. Tocam e cantam com gosto, com extremado prazer, sem o compromisso comercial que pauta alguns, e, por isso, acabam transgredindo a rotina local para transformar a noite em algo saudável, alegre, extremamente positivo, como nunca deveria deixar de ser.
São diferentes na música, são diferentes na conversa, são diferentes na postura; têm a coragem que a cidade precisa, de não fazer igual a tantos outros.
São realmente uma luz no meio da noite e dentro da vida do Arroio Grande.

2 comentários:

Anônimo disse...

Juninho, o joão, só podia ser ele, me apresentou ao teu blog, ja que das tuas colunas na evolução sou leitora assidua , agora aproveito aqui pra me deliciar e tb me emocionar com tuas palavras, qd falas que o joão e a marcela transgridem no ser peço licença pra tb me sentir realizada pq acredito que somente transgredindo podemos crescer ousar e viver plenamente....Um grande abraço Mariela

Pedro Jaime Bittencourt Junior disse...

Mariela.
Devido a persistência de uma gripe (anunciada aqui no blog), somente agora posso agradecer o teu "comentário" a respeito do 'Uma luz no meio da noite', postado aqui na página há poucos dias.
Realmente, o João, a Marcela, e alguns outros desses 'guris' vem tentando nos mostrar - na música, no comportamento, na estética... - "o que há de bom" nessa cidade, onde as coisas muito se confundem, há tempos.
Eles, porém, são a exceção.
A regra é outra (mesmice, desinteresse...), e, por ela, a gente acaba muito questionado nas nossas escolhas, e vai ficando cada vez mais sozinho nessa caminhada que parece nunca ter fim.
Pois essa turma de "transgressores" é uma boa companhia pra gente não continuar só, é realmente uma luz na vida desta cidade.
Um abraço.
Pedro/Juninho