O livro do Aldyr Schlee, Don Frutos, está entre os finalistas do Prêmio Jabuti, na categoria Romance.
O Jabuti – que já está na sua 53ª Edição - é um prêmio oferecido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) aos melhores livros de cada ano, no caso atual, ainda do ano de 2010.
Mais do que o prêmio vale, é claro, a indicação, pois o Jabuti, pela repercussão nacional que possui, proporciona uma visibilidade maior ao trabalho do escritor, o que, mesmo para nomes consagrados como Schlee, ainda e sempre é necessário.
A literatura se faz de leitores, e os leitores se fazem ante a notícia da literatura.
Don Frutos, para quem não conhece, é o grande romance do escritor jaguarense, baseado na vida do primeiro Presidente Constitucional do Uruguay, José Frutuoso Rivera (1788-1854), que viveu no Brasil por cerca de meia década, passando grande parte do ano de 1853 em Jaguarão, na fronteira com o Uruguay.
Com um trabalho que mescla ficção e realidade, fruto de extensa pesquisa, Schlee relata e divaga sobre esse ano em que Rivera viveu em Jaguarão, em especial os dias do inverno de 1853, até a saída do General do Brasil, o seu regresso ao solo oriental e a sua morte, próximo à Vila de Melo, em 13 de janeiro de 1854.
Don Frutos não é um livro fácil, pelo contrário, é bastante complexo, difícil até de resumir. Antes, é preciso realmente ler a obra de Schlee, saboreá-la lentamente, e preparar-se para o final, o final de um romance, igual ao final da vida, como descrito nas derradeiras palavras de Rivera ao Capitão Pedro Onetti, que o acompanhava, também antes do fim:
“Sabes, Pedro, que acabada na morte a vida, só o que fica é a memória?
Me diga outra cousa, Pedro: quem se lembrará de tudo isto?
- De quê, General?
De tudo, de todos... De mim, desde o começo até hoje, e deste tempo que estivemos em Yaguarón?
...
Pois quem ler Don Frutos, não esquecerá, Aldyr, de nada!
O Jabuti – que já está na sua 53ª Edição - é um prêmio oferecido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) aos melhores livros de cada ano, no caso atual, ainda do ano de 2010.
Mais do que o prêmio vale, é claro, a indicação, pois o Jabuti, pela repercussão nacional que possui, proporciona uma visibilidade maior ao trabalho do escritor, o que, mesmo para nomes consagrados como Schlee, ainda e sempre é necessário.
A literatura se faz de leitores, e os leitores se fazem ante a notícia da literatura.
Don Frutos, para quem não conhece, é o grande romance do escritor jaguarense, baseado na vida do primeiro Presidente Constitucional do Uruguay, José Frutuoso Rivera (1788-1854), que viveu no Brasil por cerca de meia década, passando grande parte do ano de 1853 em Jaguarão, na fronteira com o Uruguay.
Com um trabalho que mescla ficção e realidade, fruto de extensa pesquisa, Schlee relata e divaga sobre esse ano em que Rivera viveu em Jaguarão, em especial os dias do inverno de 1853, até a saída do General do Brasil, o seu regresso ao solo oriental e a sua morte, próximo à Vila de Melo, em 13 de janeiro de 1854.
Don Frutos não é um livro fácil, pelo contrário, é bastante complexo, difícil até de resumir. Antes, é preciso realmente ler a obra de Schlee, saboreá-la lentamente, e preparar-se para o final, o final de um romance, igual ao final da vida, como descrito nas derradeiras palavras de Rivera ao Capitão Pedro Onetti, que o acompanhava, também antes do fim:
“Sabes, Pedro, que acabada na morte a vida, só o que fica é a memória?
Me diga outra cousa, Pedro: quem se lembrará de tudo isto?
- De quê, General?
De tudo, de todos... De mim, desde o começo até hoje, e deste tempo que estivemos em Yaguarón?
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Pois quem ler Don Frutos, não esquecerá, Aldyr, de nada!
4 comentários:
Grande Pedrão! parece que foi ontem, beleza de texto e blog, e a nossa turma do futebol?
Tenho o rosto de todos desenhado nas paredes da memória, que bom te encontrar bem, um grande abraço a ti e tua família.
Grande Ângelo "Zanatta".
É verdade, rapaz, parece que foi ontem, e já vai para trinta anos.
Que bom que nós "descobrimos" pelas páginas da net.
O blog, como podes perceber, é bem local, voltado quase que exclusivamente para as coisas do Arroio Grande e da região.
Eu havia parado por cerca de um ano de "postar" (período em que estava escrevendo um livro), mas voltei para publicar os meus escritos e divulgar as coisas da minha cidade.
A nossa turma do futebol se espalhou por aí, mas volta e meia a gente reencontra algum (especialmente no verão) e lembra os tempos agitados da Faculdade do Direito dos anos 70 e 80.
Fica a vontade para aparecer aqui na página, ou mesmo fazer algum contato direto - meu email é
pedrobittencourtjr@terra.com.br -
quando quiseres.
Grande abraço e até a próxima.
Que legal ter atuado no meio-campo, fazendo a ligação entre o habilidoso lateral Ângelo Zanata e o supercraque Juninho. Golaço que somente essa "ferramenta" virtual acabou nos proporcionando!
É verdade, Aldyr, parafraseando o que dizes no perfil da tua página: somos todos jogadores, às vezes habilidosos, às vezes não!
O bom é que o tempo ainda não conseguiu nos parar; continuamos jogando com as palavras e agora com essa "ferramenta' que, bem utilizada, serve para diminuir distâncias que, de outra forma, a gente não saberia como percorrer.
Abços.
PS - por falar nisso, estou sentindo falta do nosso colega de Santa Margarida, Zanetti, que, lá da Bahia, costumava 'emailizar' para cá. Se ele ler isto que faça contato, ora.
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