ATÉ QUANDO?
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Num canto, sobre a calçada
Chama atenção a Senhora
Vê-se tão desesperada
Que em plena rua chora.
Será uma esposa traída
Chorando as mágoas sozinha?
(No desespero, aturdida,
Nem vê por onde caminha...)
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Pediu divórcio o marido?
Coitada! Estará doente?
Acaso terá perdido
Algum amigo ou parente?
Foi despedida e tem fome?
Não enxerga mais direito?
Que mal secreto a consome
E a faz chorar desse jeito?
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De onde vem a aflição,
Tamanha dor que a devora?
Que estranha, oculta razão
Martiriza essa Senhora?
Eis que chega uma Doutora
Que a examina e verifica,
E para o geral espanto
Pacientemente ela explica:
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- Descobri a razão do pranto;
Está resolvido o mistério
Nada tem de extraordinário
Embora seja bem sério:
É uma velha Professora
recebendo o seu salário!!!
(*do "Velho" Pedro Bittencourt - escrita em 1992 - precisa atualizar???)
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15 de outubro - Dia do Professor - homenagens e esperança
2 comentários:
extraordinario...parabens
www.rachelrochaomena.blogspot.com
Que o poema seja realmente extraordinário, mas que a dor não seja infinita...
Obrigado pela participação.
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