Rua Andrade Neves - Esq. Mário Corrêa - Periferia do Arroio Grande (clique na imagem para ampliar).Do Andrade Neves, a história cuidou, como se fez referência no texto aí de baixo.
José Joaquim de Andrade Neves nasceu em Rio Pardo-RS, em 1807, e morreu em Assunção, no Paraguay, em 1869. Militar e legalista, lutou desde muito cedo, inclusive participando da Ravolução Farroupilha (1835-1845), obviamente ao lado dos imperiais, da Guerra contra Rosas (1851) e da Guerra do Paraguay, lugar onde morreria (1869), após ter sido nomeado Barão do Triunfo, em 1867.
Em Arroio Grande, virou nome de rua central ao final do Século retrasado, sendo posteriormente deslocado por mais de uma vez pelas principais vias da cidade (ver crônica abaixo).
Atualmente, a Rua Andrade Neves tem início ao lado do Campo do Esporte Clube Internacional, na esquina que forma com a Rua Mário Corrêa (foto acima), estendendo-se por não mais do que uma meia dúzia de quadras pela Vila Coca, até findar ao deparar-se com um dos loteamentos irregulares da cidade.
Atualmente, a Rua Andrade Neves tem início ao lado do Campo do Esporte Clube Internacional, na esquina que forma com a Rua Mário Corrêa (foto acima), estendendo-se por não mais do que uma meia dúzia de quadras pela Vila Coca, até findar ao deparar-se com um dos loteamentos irregulares da cidade.
Trata-se de uma via com infra estrutura precária, existindo inclusive esgoto a céu aberto no sentido bairro-centro (lado oposto da foto), o que aparece como inadmissível na época atual.
A Rua Andrade Neves, que faz divisa com ruas que dão acesso à "Venda da Sirlei", nas Três Marias, que levam à Escola Brochado da Rocha, à Avenida da Saudade e à viela que abre a Rua Mário Corrêa, é mais uma das "ruas da minha cidade".
2 comentários:
Saúdo o retorno do "ruas de minha cidade", mas, não deixo de expressar minha tristeza pelo descuido de nossos governantes com nossa cidade. Parece mentira que uma cidade com mais de cento e trinta anos não tenha todas as ruas servidas por sistema de esgoto. Não falo de calçamento, asfalto, ensaibramento, etc, mas sim de uma coisa básica a que toda população tem direito. Considero-me Arroiograndense de coração desde 1964, há 45 anos portanto, presenciei e participei de inúmeras campanhas políticas, vi prefeitos de todas as cores partidárias administrarem a cidade e, por incrivel que possa parecer, nenhum delese preocupou-se em dotar nossa cidadezinha de algo tão básico para o gozo da população. É muita incompetência ou descaso mesmo. Enfim, é muito triste esta situação. Mas, o que fazer? Talvez participarmos mais, exigirmos mais, reclamarmos mais, talvez! Não sei responder, mas fica meu protesto, minha indignação e minha tristeza.
É isso, Carlos.
A gente, que já esteve na linha de frente da política, e até participando de administrações (os teus irmãos foram Sécretários, e dos bons, por aqui) fica frustrado por não conseguir ver (ou fazer) uma cidade melhor, principalmente para quem mais precisa do Poder Público, que é o pessoal das periferias, onde fica hoje, como exemplo, a referida Rua Andrade Neves.
Mas o negócio e seguir em frente, fazer alguma coisa - escrever, protestar, trabalhar, sonhar... -
acreditando sempre que o melhor ainda há de vir, pois afinal o que seria de nós sem as utopias?
Abraço.
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