Sempre é tempo de comemorar. Enquanto Arroio Grande festeja os seus 136 anos de história, eu comemoro os meus dois anos de retorno aqui para “A Evolução”.
No período, escrevi quase cem textos para o jornal, entre crônicas, artigos, poesias... Cem textos! Puxa, nem sei onde fui encontrar tanto assunto.
Nesses dois anos, busquei fazer da escrita aproximação, e consegui o que parecia impossível: promover o encontro dos cronistas da cidade na criação de uma obra coletiva, o livro 13 Lugares e meio, uma iniciativa inédita nos 136 anos do município.
Nesses dois anos, escrevi alguma coisa sobre os personagens mais conhecidos do Arroio Grande. Alguma coisa sobre o Jorginho Prefeito, mas muito mais sobre o Jorge Américo; alguma coisa sobre os ex-Prefeitos, o Ermínio, o Chore, o Flávio Pereira, mas mais ainda sobre o Eraldo, sobre o Kiko, sobre o Cizico. Nesses dois anos, me reencontrei com as pessoas mais simples da nossa terra.
Nesses dois anos, revisitei parte da obra do Pedro Bittencourt, do Leonel Fagundes, do Basílio Conceição. Escancarei a minha admiração pelo Arnóbio e pelo Caboclo – fui, digamos assim, o criador dos movimentos arnobiano e cabocliano –; vibrei com o traço do Donga, com o canto da Marcela, e conheci a poesia forte e cortante da Mar-ilha-flor. Nesses dois anos, a arte da cidade foi a minha maior inspiração.
Nesses dois anos, exaltei a beleza das gurias bonitas do Arroio Grande, fiz rasgados elogios à mulheres próximas e distantes, mas, acima de tudo, elegi a minha própria mulher como musa, e tive na minha parceira – de companhia, de corpo e de mente – um instrumento de fartíssima inspiração. Nesses dois anos, fiz questão de não ficar sozinho.
No período, escrevi quase cem textos para o jornal, entre crônicas, artigos, poesias... Cem textos! Puxa, nem sei onde fui encontrar tanto assunto.
Nesses dois anos, busquei fazer da escrita aproximação, e consegui o que parecia impossível: promover o encontro dos cronistas da cidade na criação de uma obra coletiva, o livro 13 Lugares e meio, uma iniciativa inédita nos 136 anos do município.
Nesses dois anos, escrevi alguma coisa sobre os personagens mais conhecidos do Arroio Grande. Alguma coisa sobre o Jorginho Prefeito, mas muito mais sobre o Jorge Américo; alguma coisa sobre os ex-Prefeitos, o Ermínio, o Chore, o Flávio Pereira, mas mais ainda sobre o Eraldo, sobre o Kiko, sobre o Cizico. Nesses dois anos, me reencontrei com as pessoas mais simples da nossa terra.
Nesses dois anos, revisitei parte da obra do Pedro Bittencourt, do Leonel Fagundes, do Basílio Conceição. Escancarei a minha admiração pelo Arnóbio e pelo Caboclo – fui, digamos assim, o criador dos movimentos arnobiano e cabocliano –; vibrei com o traço do Donga, com o canto da Marcela, e conheci a poesia forte e cortante da Mar-ilha-flor. Nesses dois anos, a arte da cidade foi a minha maior inspiração.
Nesses dois anos, exaltei a beleza das gurias bonitas do Arroio Grande, fiz rasgados elogios à mulheres próximas e distantes, mas, acima de tudo, elegi a minha própria mulher como musa, e tive na minha parceira – de companhia, de corpo e de mente – um instrumento de fartíssima inspiração. Nesses dois anos, fiz questão de não ficar sozinho.
Nesses dois anos, celebrei o amor sem tamanho pelos meus dois filhos, a paixão pela minha velha mãe, a consideração, o respeito e o carinho pelos meus amigos; nesses dois anos fiz questão de sublimar a vida.
Nesses dois anos, chorei a saudade de gente marcante: a Maria Caetano, a Dona Candinha, o Jacques Chiachio, o Edy do Solano; nesses dois anos, acabei entendendo como nunca a figura do meu pai.
Nesses dois anos, resgatei uma aproximação com a sabedoria do Dr. Paulo Carriconde, reverenciei a inteligência do Dr. Sérgio Canhada, e me entristeci de verdade com o distanciamento de pessoas que eu tanto gosto, e que, espero, ainda permaneçam a gostar de mim. Foram anos também de desencontros, anos de afastamento; foram tempos também de dor.
Foram dois anos intensos esses, completados neste março, junto com os 136 anos do Arroio Grande.
Agora - tanto para a cidade como para mim -, é preciso ir adiante; é preciso crescer, buscar outras conquistas, abrir novos caminhos, por muitos e muitos anos.
Porque é preciso continuar comemorando cada aniversário - da cidade ou da gente -; é preciso sempre celebrar a vida.
Dia a dia, ano a ano, eternamente.
Nesses dois anos, chorei a saudade de gente marcante: a Maria Caetano, a Dona Candinha, o Jacques Chiachio, o Edy do Solano; nesses dois anos, acabei entendendo como nunca a figura do meu pai.
Nesses dois anos, resgatei uma aproximação com a sabedoria do Dr. Paulo Carriconde, reverenciei a inteligência do Dr. Sérgio Canhada, e me entristeci de verdade com o distanciamento de pessoas que eu tanto gosto, e que, espero, ainda permaneçam a gostar de mim. Foram anos também de desencontros, anos de afastamento; foram tempos também de dor.
Foram dois anos intensos esses, completados neste março, junto com os 136 anos do Arroio Grande.
Agora - tanto para a cidade como para mim -, é preciso ir adiante; é preciso crescer, buscar outras conquistas, abrir novos caminhos, por muitos e muitos anos.
Porque é preciso continuar comemorando cada aniversário - da cidade ou da gente -; é preciso sempre celebrar a vida.
Dia a dia, ano a ano, eternamente.
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