Na crônica “O que há de bom!”, publicada no mês passado, escolhi como um dos símbolos do que existe de simples e bom na nossa cidade o bolinho de batata feito pela Dona Neta, que a gente encontra lá no Bar do Paulinho, ali próximo aos fundos do campo do Inter.
Isso fez com que algumas pessoas – ainda que sabedoras da excelência da cozinha da Dona Neta -, me questionassem sobre o porquê do bolinho de batata? Porque não pastel, ou croquete, ou sanduíche, ou mesmo algum prato de qualquer restaurante? Porque o bolinho de batata e não uma outra iguaria, qualquer salgado ou doce?
É que o bolinho de batata representa algo que realmente é simples e bom, podendo ser extraordinário, dependendo da mão que o encaminhe.
Uma receita prática e barata: farinha, ovos, guisado, e batatas, claro; um certo jeito pra tratar com a massa, paciência pra dar o tempo certo de fritura e, pronto, temos o petisco predileto de muitos brasileiros.
Não por acaso, as pessoas mais simples e bonitas com quem pude conviver – a Dona Candinha, paixão da minha infância, o Seu Duca, velho guerreiro, bravo lutador da vida, o Neguinho Tuíca, amigo de sempre, a Ceni, a Dona Neta... – são as que fizeram (e algumas continuam fazendo) os melhores bolinhos de batata que conheci.
O Paulo Sant’ana, numa crônica memorável publicada há uma meia dúzia de anos, escreveu em Zero Hora sobre uns bolinhos de batata famosos de um certo lugar em Porto Alegre. No outro dia, a sua caixa de e-mails estava entupida de recados, com os leitores mandando dicas de bolinho de batata de todo o Rio Grande, dando uma repercussão ao assunto que o próprio Sant’ana não esperava.
Entre os que escreveram para o Paulo estava o Rogério Brodbeck, de Pelotas, que proclamou a extraordinária qualidade dos bolinhos de batata feitos pela Dona Marly, no Bar do Nenê, ali na Andrade Neves com a Argolo, um dos redutos mais tradicionais da turma do aperitivo de Pelotas já fazem mais de duas décadas.
Lá no Nenê tem bolinho de bacalhau, tem croquete feito na hora, tem pastel de queijo, tem o sanduíche aberto e tem o “batatinha”, que é como ele chama o bolinho de batata da Dona Marly, entre uma infinidade de petiscos de dar água na boca.
Pois eu, mesmo sendo assíduo freqüentador e contumaz devorador dos salgadinhos do Bar do Nenê, deixo-me levar pela paixão que cada vez mais devoto às coisas da minha terra, para declarar – de forma oficial, solene e irretratável - que não existe nada no mundo igual ao bolinho de batata da Dona Neta, com a vantagem da gente poder comê-lo lá mesmo no Bar do Paulinho, e de pé ao lado do balcão, na companhia de amigos como o Bide e o Denílson, o que, convenhamos, não é para qualquer um.
Isso fez com que algumas pessoas – ainda que sabedoras da excelência da cozinha da Dona Neta -, me questionassem sobre o porquê do bolinho de batata? Porque não pastel, ou croquete, ou sanduíche, ou mesmo algum prato de qualquer restaurante? Porque o bolinho de batata e não uma outra iguaria, qualquer salgado ou doce?
É que o bolinho de batata representa algo que realmente é simples e bom, podendo ser extraordinário, dependendo da mão que o encaminhe.
Uma receita prática e barata: farinha, ovos, guisado, e batatas, claro; um certo jeito pra tratar com a massa, paciência pra dar o tempo certo de fritura e, pronto, temos o petisco predileto de muitos brasileiros.
Não por acaso, as pessoas mais simples e bonitas com quem pude conviver – a Dona Candinha, paixão da minha infância, o Seu Duca, velho guerreiro, bravo lutador da vida, o Neguinho Tuíca, amigo de sempre, a Ceni, a Dona Neta... – são as que fizeram (e algumas continuam fazendo) os melhores bolinhos de batata que conheci.
O Paulo Sant’ana, numa crônica memorável publicada há uma meia dúzia de anos, escreveu em Zero Hora sobre uns bolinhos de batata famosos de um certo lugar em Porto Alegre. No outro dia, a sua caixa de e-mails estava entupida de recados, com os leitores mandando dicas de bolinho de batata de todo o Rio Grande, dando uma repercussão ao assunto que o próprio Sant’ana não esperava.
Entre os que escreveram para o Paulo estava o Rogério Brodbeck, de Pelotas, que proclamou a extraordinária qualidade dos bolinhos de batata feitos pela Dona Marly, no Bar do Nenê, ali na Andrade Neves com a Argolo, um dos redutos mais tradicionais da turma do aperitivo de Pelotas já fazem mais de duas décadas.
Lá no Nenê tem bolinho de bacalhau, tem croquete feito na hora, tem pastel de queijo, tem o sanduíche aberto e tem o “batatinha”, que é como ele chama o bolinho de batata da Dona Marly, entre uma infinidade de petiscos de dar água na boca.
Pois eu, mesmo sendo assíduo freqüentador e contumaz devorador dos salgadinhos do Bar do Nenê, deixo-me levar pela paixão que cada vez mais devoto às coisas da minha terra, para declarar – de forma oficial, solene e irretratável - que não existe nada no mundo igual ao bolinho de batata da Dona Neta, com a vantagem da gente poder comê-lo lá mesmo no Bar do Paulinho, e de pé ao lado do balcão, na companhia de amigos como o Bide e o Denílson, o que, convenhamos, não é para qualquer um.
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