No último final de semana participei auxilando na organização – como pré-selecionador, coordenador de ensaio e, finalmente, como membro da Comissão Julgadora (aqui junto com o Jélson Domingues e a Giovana Camisa) – do 6º Aimone em Canto, ótimo festival de música estudantil do Arroio Grande, que vem se firmando a cada ano como parte das comemorações do aniversário da Escola.
Com o pulso
firme do Diretor Paulista, o trabalho e a correria da Verônica, da
Jussara Pereira, da Elenise e das demais professoras e membros do
Aimone, o evento acabou se tornando um dos maiores acontecimentos de
arte da cidade, especialmente pelo pluralismo das músicas
participantes, que vão desde o rock pauleira até o
nativismo, do pagode a canções românticas, passando pelo gospel e
por baladas, abrigando, enfim todo os tipos de música.
Dividido
este ano em duas categorias – a estudantil propriamente dita e a
categoria livre – o festival chegou a uma das suas maiores edições,
proporcionando o grande encontro dos artistas locais.
Na foto aí
de cima aparecem o compositor e músico Sidney Bretanha, o letrista
João Vicente Salles, os intérpretes Marcelo Frós, Marina Vidal e
Letícia Christ, os músicos Márcio Moncks, Matheus e Miguel Vidal,
entre outros.
Das grandes
canções do festival, destaques para O Inverno no Sul é assim,
do Sidney Bretanha, interpretada pela Letícia Christ (música mais
popular do festival e melhor letra – “O inverno no Sul é
assim/a gente é que faz o calor/Cortando a geada, sem nada/Do jeito
que for”), Não volta mais, do Marcelo Fróz e outros (1º lugar,
categoria estudante, e melhor intérprete para o Marcelo – “Feche
a porta/Não deixe a luz entrar/Porque eu quero lembrar/Do seu
rosto.../Porque a vida não volta mais, não volta mais...”), e
Velha Novidade (1º lugar, categoria livre – “Eu não
tenho ainda um grande amor.../Que me leve pra bem longe da cidade/Que
apareça feito velha novidade/Revelando quem sou eu/Pra viver o que
tanta gente já viveu”), também do Sidney, interpretada pela
Marina Vidal, todas criações interessantes dos nossos artistas, e
que passam a fazer parte agora do acervo musical da cidade*, por obra
da expressão do Aimone em Canto, evento que a cada ano ganha mais
força por aqui.
O festival é
uma grande e saudável festa, uma mostra do vigor e da capacidade dos
nossos artistas; que venham mais edições então, pois talentos a
gente têm de sobra em Arroio Grande, o que falta (como sempre, como
em tudo...) é um bom espaço para mostrar a arte de cada um e,
principalmente, de todos.
* Foram premiados ainda a Banda Progressão Parcial, João Manoel Machado e a Banda Toca do Bandido, entre outros participantes.