quinta-feira, 30 de junho de 2011

DESTAQUES DO FUTEBOL LOCAL

É certo que nomes como os de Gita, Ari, Ósca e Naiter entraram para a história como verdadeiros "mitos" do futebol local. Entretanto, ao lado dessas figuras lendárias, diversos outros nomes tiveram destaque no esporte em Arroio Grande.

Além dos já citados Agapito, Martim, Osvaldo, Sérgio Corrêa, Wilson, Paulinho da Barraca, entres tantos outros nomes, tiveram destaque também os personagens das fotografias abaixo que, em diversas épocas, fizeram a alegria (e, por vezes, a tristeza) das tardes de domingo dos torcedores de futebol da Cidade. Estão entre eles:
Chirú (o "trator" do Arroio Grande) - volante dos anos 50.


Tino (o Passarela dos Pampas) - zagueiro dos anos 70 e 80.


Marrequinho - talvez o mais completo jogador de futebol da cidade (na foto, ao lado de Betinho)


Fábio Lima (o "Fabinho") - craque do E. C. Pelotas e do Grêmio, de Porto Alegre.


Os irmãos Nuñez: Betinho (garra e força pela lateral esquerda) e Cacaio (atacante clássico, o maior goleador da história moderna dos Clássicos * antes de Cacaio somente Ari e Martim marcaram tantos gols)


Murilo - volante e lateral técnico, profissional pelo Brasil de Pelotas.


Cabrito - força e velocidade pela ponta-direita - o grande responsável pelo maior título da história do E. C. Arroio Grande: tricampeão estadual amador, em Sobradinho, 1991.


Aires Roberto - força e dedicação a serviço do G. E. Internacional.


Paulo Fernando - o "Caminhão", símbolo da raça, que defendeu os três Clubes de futebol da cidade (Arroio Grande, Internacional e Liverpool).

terça-feira, 28 de junho de 2011

OS TÉCNICOS



Ari Coelho Rodrigues, o Arizinho, ou Ari do Povo (foto mais ao alto), e Amílton Espíndola, o Charuto (foto de baixo), foram, quase que com certeza, os maiores símbolos como técnicos dos dois grandes Clubes de futebol da Cidade; Ari, mais identificado com o Esporte Clube Arroio Grande, e Charuto com o Grêmio Esportivo Internacioanal, embora ambos tivessem treinado os dois times locais, e por mais de uma ocasião.

Gita, Chico Fuleiro e Carrapicho, no passado, e Valdemar Silva, o ex-jogador profissional Di, mais recentemente, também foram importantes como treinadores dos dois Clubes, mas Arizinho e Charuto são aqueles que, ainda hoje, permanecem na memória dos torcedores Sacis e Caturritas, como os "Professores" do futebol local. Eles estão em capítulo a parte no livro O "Clássico" - Uma História de Paixão (pgs. 282/292).

sexta-feira, 24 de junho de 2011

OS CARTOLAS








Entre os dirigentes históricos da dupla local encontram-se nomes como o de Astrogildo Silveira (foto mais acima, sentado, de terno escuro, em meio a alta cúpula do ECAG), Rocco (foto do centro) e Adão Silveira Machado (última foto acima), além de Mário Silveira, Luís Carlos Hernandez, Cláudio Ávila, Paulo Freitas e muitos outros abnegados dirigentes que passaram pelo Esporte Clube Arroio Grande.

Já pelo lado do Grêmio Esportivo Internacional, Sílvio Ferreira (1ª foto abaixo), o histórico Issa Costa, ao lado de Osvaldo Brito (foto do centro, embaixo) e Sidney Ferreira, o Prego, ex-jogador, técnico e dirigente (última foto), além de nomes como Maximiano Muñoz e Sílvio Luis Ferreira (Silvinho), entre muitos outros símbolos de dedicação Caturrita.










terça-feira, 21 de junho de 2011

* O INSÓLITO (I) - ENGOLIRAM A SÚMULA ; *O INSÓLITO (II) - O CLÁSSICO QUE CONCORREU COM A FINAL DA COPA DO MUNDO

Dois Clássicos - um ocorrido em 29/09/1968, e o outro em 21/06/1970 -, acabaram entrando para a história como os mais extravagantes Clássicos disputados em Arroio Grande. No primeiro, porque Ari, o lendário ponta-esquerda Saci, pai do lateral Wilson (na foto acima, ao lado do goleiro Ósca, sendo que Wilson participou da disputa), rasgou e engoliu a súmula do jogo, para evitar um prejuízo maior para o Arroio Grande que se via praticamente perdido naquela partida. No segundo, porque no mesmo horário em que Brasil e Itália disputavam a final da Copa do Mundo de 1970, no México, na cidade de Arroio Grande os rivais Sacis e Caturritas entraram em campo para se enfrentar num Clássico que tinha tudo para não acontecer (e que acabou 1 X 0 para o ECAG, com um gol do centroavante Paulinho "da Barraca", na foto abaixo, o 1º à esquerda).
As razões dos inusitados acontecimentos? Estão no livro O "Clássico" - Uma história de Paixão - pgs. 163-183, com toda a graça e a picardia que só o futebol pode proporcionar.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

OS MITOS




Sem qualquer demérito aos demais jogadores que passaram pelos clubes da cidade, é certo que Ari Lúcio (foto mais ao alto, desfilando em cima de um carro após mais uma conquista Saci) e Ósca (acima, o lendário goleiro míope), pelo Esporte Clube Arroio Grande, e Gita (abaixo, na histórica fotografia em que, jogando pelo Grêmio, praticamente inaugurou a maca do Maracanã, quando teve a perna quebrada pelo lateral Bigode, do Flamengo e da Seleção Brasileira), e Naiter (última foto, de camisa listrada, com o companheiro Caturrita Varzinho e o fotógrafo Luizinho), pelo Grêmio Esportivo Internacional, chegaram a condição de mitos, verdadeiras lendas do futebol local.

No livro O "Clássico" - Uma história de Paixão, a história de cada um deles é contada com destaque, com toda a reverência que os arroio-grandenses lhes dedicaram, e, ainda hoje, permanecem dedicando.



segunda-feira, 13 de junho de 2011

FONTE

Esta publicação da "Revista dos Esportes" (nº 110, de 30/9/1958) traz uma matéria a respeito do Esporte Clube Arroio Grande - sobre a fundação ou os primórdios do Clube Saci -, razão pela qual seria interessante ter acesso a ela, ainda que na forma de reprodução xerográfica do artigo. Se alguém souber de algum exemplar...

sábado, 11 de junho de 2011

1965 - A GOLEADA CATURRITA - 6 X 1

"...Um Clássico, realizado no ano de 1965, teve, pelo escore, enorme importância para a equipe verde, vermelha e branca, pois representou uma resposta às derrotas sofridas para o azul e encarnado até então, significando uma espécie de 'vingança' dos Caturritas contra o tradicional adversário.

... Vinte anos depois das humilhantes goleadas sofridas ante o rival em 1954 (8 X 0, 6 X 0 e 12 X 0), o G. E. Internacional viria aplicar a sua primeira grande goleada no E. C. Arroio Grande, demonstrando, para quem ainda duvidava, que o clube da Vila Vidal havia realmente conquistado a sua 'maioridade' futebolística.

O jogo foi realizado no dia 24 de julho de 1965... e acabou como um verdadeiro 'passeio' do Internacional, que aplicou sonora goleada de 6 X 1 na aturdida equipe Saci, para delírio dos Caturritas que compareceram em grande número no Estádio da Avenida".

(O "Clássico" - Uma história de Paixão, pgs. 149 e 150)
Na foto: Sérgio Corrêa, o popular "Papagaio" - autor de 2 gols na goleada que o Internacional aplicou no Arroio Grande em 1965.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

TEMPOS DE OFENSIVIDADE

A troca de décadas - de 1950 para 1960 - trouxe também uma mudança na hierarquia dos grandes nomes da artilharia local. Começavam a deixar os gramados personagens consagrados como Agapito, Mandinho, Ari e Martim (todos do E. C. Arroio Grande - foto acima), para entrar em cena novos nomes que acabariam fazendo história entre os destacados atacantes da cidade, como Casquinha, Macksoud (uma exceção entre os avantes, era centromédio), Dante, Vinícius, Naiter, Virgílio e Sérgio Corrêa (todos do G. E. Internacional - foto abaixo).

Foram anos em que os domingos à tarde vinham com a garantia de muitos gols nos estádios locais. Tempos de ofensividade.

domingo, 5 de junho de 2011

ÉPOCA DE OURO

O período compreendido entre o final dos anos 1950 e a primeira metade dos anos 70 consagrou a verdadeira "época de ouro" do futebol da Cidade, com destaque para a década de 60, onde ocorreu forte disputa pela hegemonia do esporte a nível local.

Incrivelmente, o Grêmio Esportivo Internacional sagrou-se pentacampeão da cidade (de 1961 a 1965) e o Esporte Clube Arroio Grande imediatamente deu o troco: igualmente pentacampeão (de 1966 a 1970).

Nas imagens abaixo, o melhor período dos Clássicos em Arroio Grande, a "época de ouro" do futebol local.







quinta-feira, 2 de junho de 2011

A RESPOSTA DO INTERNACIONAL

A resposta dos Caturritas aconteceria no começo dos anos de 1960, quando um timaço formado pelo Internacional assumiu a supremacia do futebol local, passando a ganhar inúmeros clássicos do Arroio Grande.

Em 1961, o GEI se consagraria Campeão da Cidade numa final espetacular contra o ECAG - um 3 a 2 "de arrepiar" - depois de o Internacional estar ganhando por 3 x 0 e permitir que o Arroio Grande, que jogava pelo empate, fizesse dois gols nos últimos cinco minutos da partida. Foi o primeiro título Caturrita, abrindo o caminho para o pentacampeonato (1961-1965).

Time do G. E. Internacional que ganhou do E. C. Arroio Grande em 30 de julho de 1961, por 3 x 2, na partida decisiva do Campeonato local.

Em pé (da esquerda para a direita): Arizinho, Zéquinha, Serrano, Osvaldo, Puskas e Arlei;

Agachados: Casca, Sérgio Corrêa, Diabinho, Aldi e Osvaldinho.

Arizinho, Sérgio Corrêa, Osvaldo Brito e Casquinha, comemorando o título: Grêmio Esportivo Internacional - Campeão invicto de 1961.

(O "Clássico" - Uma história de Paixão - pgs. 137-147)